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MAIS UM SUCESSO

13ª Festa dos Trabalhadores atrai grande massa de sindicalizados e suas famílias

A 8ª edição criada pela atual diretoria, exclusiva para o trabalhador associado

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Desde que a atual diretoria do SindMetal alterou a Festa dos Trabalhadores transformando-a em um evento apenas para trabalhadores associados, o número de participantes só aumenta. Todos os anos, cerca de 3000 pessoas, entre associados e seus familiares, participam do evento tradicional, que ocorre todos os anos em maio.

A Festa possui imensa procura pelos trabalhadores e, nos meses anteriores à sua realização, costuma trazer ao SindMetal novos associados e antigos sindicalizados querendo renovar seu Cartão de Associado e atualizar seus dados pessoais.

A festa que aconteceu no dia 6 de maio deste ano teve diversas atrações, com um DJ animando os presentes que também puderam saborear de uma imensa mesa de buffet, chopp e refrigerante de graça. A criançada se esbaldou nas atrações infantis como o pula-pula, os infláveis, além de pipoca, cachorro-quente e algodão-doce servidos livremente.

Após alguns anos de implantação e adaptação do sistema eletrônico na portaria para conferir o cartão do associado, o evento conseguiu, este ano, diminuir as imensas filas geradas anteriormente na portaria, fazendo com que tudo transcorresse rapidamente.

O evento também contou com o sorteio de prêmios, onde foram distribuídos dezenas de brindes, como TV, panela elétrica, tablets, mas o grande mote continua sendo a moto 0km que este ano saiu para o associado Valdir Carlos Vitor de Carvalho, da MCA, em Pedreira. Conforme ele conta, é sindicalizado há 8 anos e sempre que pode participa da Festa com sua família, mas desta vez está levando uma moto para casa!

CONSCIENTIZAÇÃO

A festa trouxe alguns ilustres convidados, como o ex-ministro e deputado federal Orlando Silva (PCdoB) sempre presente com os trabalhadores de Jaguariúna  e o vereador de Campinas que assumiu há dois dias como deputado, Gustavo Petta (PCdoB). Petta assumiu a vaga após a nomeação de Júnior Aprillani, que foi eleito pelo PCdoB, mas depois foi para o PSB, como secretário no governo Márcio França (PSB).

Silva discursou sobre os malefícios da reforma trabalhista e os reflexos que começam a tomar conta do País após sua implantação e lembrou a todos para verificarem quem são os deputados que votaram contra os trabalhadores antes das próximas eleições para evitar que sejam eleitos novamente. Já Petta reafirmou seu compromisso com a classe trabalhadora deixando seu mandato como deputado à disposição de todos para sugestões e participação coletiva.

Joaquim Amorim, assessor do SindMetal e o diretor Valdir Silva lembraram a todos quanto à Contribuição Sindical, pois ela é essencial para manter a estrutura e as negociações do Sindicato, atuações que se dão no decorrer de todos os anos como a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a Campanha Salarial, entre outros. “Os trabalhadores devem ter a consciência de que o Sindicato conseguiu ampliar por mais um ano os direitos assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho, fato que irá barrar por esse tempo os efeitos negativos da Reforma Trabalhista. Mas sem a contribuição sindical o Sindicato irá se enfraquecer e talvez não consiga ter a mesma força de atuação com as contribuições canceladas”, afirmou Amorim. Valdir Silva lembrou que os encarregados nas fábricas estão forçando os trabalhadores a assinarem o cancelamento da contribuição, mas que isso só trará prejuízo a todos. “Queremos ver se durante a Campanha Salarial, ou na luta por PLR mais dignas estes encarregados irão ajudar os trabalhadores”, afirmou.

Para o presidente do SindMetal, José Francisco Salvino – Buiú, o momento é de união. “Os trabalhadores mais do que nunca devem se aliar ao Sindicato para continuarmos a barrar os efeitos da Reforma Trabalhista e avançar em outras conquistas. Somente se sindicalizando e não cancelando a Contribuição Sindical – que é apenas o valor de um dia de trabalho por um ano inteiro – é que conseguiremos nos manter fortes e avançar nas nossas lutas”. Buiú lembrou também que estamos em um ano eleitoral e que devemos apoiar quem fez tanto pelos trabalhadores, endossando o movimento Lula Livre e solicitando a todos para engrossarem o movimento por quem tanto fez pela classe trabalhadora nas últimas décadas. “Estamos entrando em apenas dois anos de governo golpista em um retrocesso histórico. A mídia, os empresários, não querem os trabalhadores com direitos para poder explorar ainda mais a força de trabalho. É hora de mostrarmos pra eles a nossa força”. E complementa: “Os golpistas não tem nenhum projeto de desenvolvimento para o nosso país e incentivo nenhum para as pequenas e médias empresas, o que tem aumentado consideravelmente o desemprego nos dois últimos anos depois que Temer assumiu”, afirmou o presidente.

Fonte: Assecom SindMetal

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