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O tom e a cor da resistência neste 1º de Maio pelo Brasil

O tom e a cor da resistência neste 1º de Maio pelo Brasil

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O 1º de Maio – Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras – deste ano se enche se simbolismo pela etapa que atravessa o país. Após um golpe que destitui uma presidenta legítima do Planalto e uma onda de ataques a direitos consagrados, projeto que por quatro vezes foi derrotado nas urnas, há no horizonte da classe trabalhadora mais duas batalhas: as eleições de 2018 e a liberdade do ex-presidente Lula.

Neste ano, não está somente em jogo somente direitos e conquistas sociais, mas também a liberdade e a democracia, sem quais a luta e o enfrentamento tornam-se ainda mais penosos.

As mulheres e homens que lutam dentro e fora dos sindicatos, muito diferente de um período recente, não irão às ruas na próxima terça pela busca de avanço ou mais mudanças, irão contra o desemprego acelerado (13,7 milhões – IBGE 2018); contra o avanço da miséria (mais de 24,8 milhões – IBGE 2017); contra a precarização do trabalho, que matou mais de 15 mil entre 2012 e 2017 – MTE 2018); contra o trabalho escravo (entre 2002 e 2015 foram resgatados mais de 46 mil – MTP 2018); e a violência que hoje não encontra limites.

A luta também se dá na defesa de conquistas históricas como a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e a nossa Constituição Federal, que em 2018 completam 75 anos e 30 anos, respectivamente. Essas duas cartas, e por consequência o povo brasileiro, estão sendo brutalmente atacadas desde o golpe de 2016. Esse ataque fere mais que instituições e normas historicamente construídas, elas acabam com o futuro de milhões.

O Brasil de hoje, acorrentado a um projeto ultraliberal e lesa-pátria, tem em seu horizonte um futuro incerto e com poucas expectativas para seu povo.

A centralidade da luta convoca não só a resistência, mas a construir saídas que tenham como centro mais direitos e avanços para o nosso povo, um projeto nacional com emprego e valorização do trabalho, o combate às desigualdades e a distribuição da renda.

À classe trabalhadora cabe realizar o seu papel histórico de frente de luta e resistência à agenda em curso, às ameaças que se aproximam com as eleições e a defesa dos interesses gerais do povo brasileiro.

Resistir deve ser o tom e a cor será impressa em todo o país por aqueles e aquelas que sabem que Brasil deseja para o seu futuro.

*Joanne Mota é jornalista e assessora da Central dos Trabalhares e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

 Os artigos publicados na seção “Opinião Classista” não refletem necessariamente a opinião da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e são de responsabilidade de cada autor.

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