Notícias

EXCLUSIVO

Diretores do SindMetal analisam provável impeachment de Temer

Avaliado como o pior presidente em toda a história do País, Temer pode deixar o cargo em breve e o Brasil precisa tomar decisões urgentes. Nos últimos dias, uma verdadeira reviravolta política mostrou o que há muito tempo os dirigentes do SindMetal e das principais centrais sindicais  vem apontando, desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff. “Existe, de fato, um grande complô empresarial que apoia os empresários e coloca os trabalhadores na parede”, afirma José Francisco Salvino – Buiú. “Toda a população deve se mobilizar contra o governo e o mais rápido possível, para que as demais reformas da previdência e trabalhistas não sejam aprovadas”.

Para o presidente do SindMetal, todo o cuidado é pouco neste momento. “A situação do Temer está insustentável. Os principais analistas políticos do País acreditam que ele não deve permanecer no cargo por muito tempo”, avalia Buiú. Ele acrescenta, também, que a população deve participar mais ativamente dos protestos e mobilizações de todo o País. “Não é hora de dividir o Brasil entre A ou B, em ser esquerda ou direita, estamos falando do futuro da nossa nação, é hora de cada um fazer a sua parte”.

Em breve, os diretores do SindMetal estarão participando de um Congresso que irá discutir os rumos políticos e as formas de atuação dos Sindicatos perante esta dificuldade econômica que passaremos pela frente. “É fato que já estávamos em uma crise, e agora com a constatação de tudo o que repetimos por meses sobre o golpe, esta crise só vai piorar”, avalia Tiago Maestro de Souza, diretor da entidade.

Tiago vai além. Conforme ele explica, para os dirigentes do SindMetal, a solução é exigir as Direitas Já nas ruas com todos os brasileiros unidos. “E em breve estaremos nos mobilizando com todas as centrais para uma nova greve geral, ainda mais forte com a participação efetiva de todos os trabalhadores”.

RECADO DADO AOS MAIS DE 3 mil TRABALHADORES NA FESTA DO SINDMETAL

REPERCUSSÃO INTERNACIONAL

Além dos jornais nacionais denunciando os escândalos do senador Aécio Neves e do provável impeachment de Temer, a imprensa  do  mundo inteiro estampou em suas manchetes esta nova crise que comprova a existência de um golpe que culminou no impeachment da presidente Dilma, em 2016. O jornal francês “Le Figaro” diz que Temer está “em meio a uma tormenta”. A publicação traz informações do Brasil, contando que, em 7 de março, o presidente se reuniu com um dos proprietários da JBS, Joesley Batista. O periódico explica que, antes de ser condenado final de março a 15 anos de prisão por corrupção, Cunha, um dos políticos mais influentes do Brasil, tinha trabalhado para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

O português “Diário de Notícias” traz a informação de que Batista entregou à polícia uma gravação em que o presidente incentiva o pagamento pelo silêncio de Cunha. “Fala-se em queda do governo e eleições antecipadas”, cita o jornal. A publicação detalha que o empresário também mandou para a polícia um vídeo em que Rodrigo Loures (deputado do PMDB ligado a Temer) recebe uma mala com R$ 500 mil para resolver assuntos ligados à JBS.

O espanhol “El País” diz que “um novo choque político colocou o Brasil de cabeça para baixo em questão de minutos”. A publicação também citou as manifestações populares que vem acontecendo desde o dia da greve geral, em 28 de abril.

Em Londres, o jornal britânico “The Guardian”, um dos mais respeitados mundialmente, e que denunciou o impeachment de Dilma em 2016, publicou na capa: “gravações explosivas ligam Michel Temer a suborno”. A publicação fala do impeachment de Temer nas ruas e entre congressistas. O jornal também fez questão de frisar que Eduardo Cunha (autor do Golpe) é do mesmo partido de Temer.

Fonte: Asssecom SindMetal com informações do Brasil247 e UOL notícias

Compartilhe nas Redes