No dia 7 de Setembro, acontece o ato do 26º Grito dos e das Excluídos e Excluídas de São Paulo, na Praça da Sé, às 9h.
Com o tema “Terra, teto, trabalho e democracia – Pão e viver bem!”, o ato integra o calendário de mobilizações nacionais do Grito dos Excluídos 2022, que traz como lema “BRASIL: 200 anos de (In)dependência. Para quem?”
O Dia da Pátria é o momento ideal para refletirmos sobre a construção de uma sociedade justa, solidária, plural e fraterna. É um dia de sair às ruas, comemorar, refletir, reivindicar e lutar.
Neste dia de consciência política de luta, vamos ecoar o grito dos e das excluídos e excluídas!
O Grito
A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, organizada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”.
O primeiro Grito dos Excluídos s foi realizado no dia 7 de setembro de 1995 e teve como lema “A vida em primeiro lugar”, ecoando em 170 localidades.
A partir de 1996, o Grito foi incorporado pela CNBB, que o aprovou em sua Assembleia Geral como parte do PRNM (Projeto Rumo ao Novo Milênio – doc. 56 nº 129).
Mais que uma articulação, o Grito é um processo, uma manifestação popular que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e das excluídas.
A proposta questiona os padrões de independência do povo brasileiro, assim como ajuda na reflexão para um Brasil cada vez melhor e mais justo para todos os cidadãos e cidadãs.
O Grito em São Paulo
Para as entidades envolvidas na organização do ato em São Paulo, é preciso ecoar o Grito no contexto de “famílias despejadas lotando as ruas das cidades, sem emprego, pão e saúde. O ódio aos pobres, a juventude enfrentando o desemprego, os baixos salários e péssimas condições de trabalho. A violência policial e o encarceramento em massa destroem famílias nas periferias, atingindo principalmente a população negra. Os ataques aos povos indígenas e aos nossos ecossistemas. O aumento do feminicídio, a violência contra crianças, pessoas idosas e pobres. A ausência de políticas de assistência social, de saúde ou educação”.
Os coletivos e movimentos que constroem o 26º Grito servirão lanche com café às pessoas em situação de rua das 7h30min às 9hs, quando começará o ato com atividades culturais e manifestações dos organizadores.
Portal da CTB
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