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40,6% dos reajustes salariais ficaram abaixo da inflação em 2022

40,6% dos reajustes salariais ficaram abaixo da inflação em 2022

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Só 25,4% dos reajustes ficaram acima do INPC em 2022, segundo a Fipe; outros 34,2% foram iguais à inflação

Quatro em cada dez reajustes salariais obtidos pelos trabalhadores em negociações coletivas no ano passado ficaram abaixo da inflação. Os dados são do Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

– 40,6% dos reajustes negociados em 2022 ficaram abaixo da inflação medida pelo INPC, que fechou o ano em 5,93%.

– Somente 25,4% dos acordos ficaram acima do INPC. Outros 34,2% ficaram iguais à inflação;

– Proporcionalmente, o pior mês de 2022 foi abril, com 54,1% dos reajustes abaixo da inflação;

– O valor mediano do piso salarial subiu de R$ 1.352 em 2021 para R$ 1.481 em 2022.

Melhora na comparação com 2021

Apesar de ainda representar a maior fatia, a proporção de reajustes abaixo da inflação caiu frente a 2021, quando responderam por quase metade (49,7%) das negociações.

Segundo a Fipe, essa queda acelerou nos últimos quatro meses do ano. Em dezembro, 74,6% dos reajustes ficaram acima do INPC.

Entre todas as negociações feitas em 2022, predominaram aquelas envolvendo pisos salariais (78,9%), reajustes (72,3%) e adicional de hora extra: 50,1%.

Perspectiva para 2023

A expectativa é de que, com a inflação mais controlada, “reajustes reais positivos devem continuar”, de acordo com a Fipe.

O aumento real (acima da inflação) dos salários é importante porque garante o poder de compra da população. Ao longo do tempo, com reajustes abaixo da inflação, o trabalhador perde a possibilidade de comprar as mesmas coisas que consumia no ano anterior, piorando suas condições de vida.

Dados prévios de janeiro já indicam melhora frente a dezembro. Neste mês, 82,4% dos reajustes ficaram acima da inflação. Outros 11,8% estavam abaixo do INPC e 5,9% iguais à inflação.

O Salariômetro informa ainda que projeções de bancos apontam para uma desaceleração do INPC ao longo de 2023, saindo de 5,9% no acumulado em 12 meses até janeiro para uma taxa de até 5,6% em dezembro.

O mercado projeta atualmente um IPCA — indicador considerado a inflação oficial do país — de 5,48% em 2023, segundo o último Boletim Focus, do Banco Central. No ano passado, o índice fechou em 5,79%, estourando a meta do governo federal.

Fonte: UOL Economia

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