Atos em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro reuniram nesta quinta-feira (11), em todos os estados do país, acadêmicos, empresários, sindicalistas, juristas e artistas
A leitura da Carta às Brasileira e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, na Universidade de Direito do Largo São Francisco (USP), na manhã desta quinta-feira, 11 de Agosto, já entrou para a história de resistência e luta do povo brasileiro em defesa da democracia e das eleições livres e soberanas.
Além de uma multidão do lado de fora, participaram da cerimônia representantes da CTB e das demais centrais, dos movimentos sociais, juristas, empresários e artistas que, unidos, defenderam o respeito ao resultado das urnas nas eleições de outubro deste ano.
O ato foi uma resposta da sociedade civil aos ataques que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), tem feito ao sistema eleitoral brasileiro, colocando em dúvida a segurança das urnas eletrônicas, sem apresentar indícios e muito menos provas.
Uma das cartas lidas no evento tem o apoio de 107 entidades, entre empresas, ONGs e sindicatos. A outra, denominada Carta às Brasileiras e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, reúne assinaturas de mais de 900 mil pessoas, incluindo oito presidenciáveis.
No texto, os signatários advertem: “Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional”.
De acordo com os movimentos populares articulados na campanha Fora Bolsonaro, estavam previstos 86 atos em 49 cidades, incluindo as 26 capitais e o Distrito Federal.
Presente no ato, a direção nacional da CTB destacou o peso da unidade para o sucesso do ato. “Esse 11 de agosto ficará marcado na história tanto pela unidade das forças como pela diversidade aqui presente. A CTB sempre perfilou a luta em defesa da do Estado Democrático de Direito e seguirá firme até derrotar as forças retrógradas que tomaram conta do país”, afirmou a direção nacional da Central.
Fora Bolsonaro
A “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de direito” foi lida em partes por Eunice de Jesus Prudente, Maria Paula Dallari Bucci e Ana Elisa Liberatore Bechara, professoras da Faculdade de Direito da USP, e pelo jurista Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, ex-ministro do Superior Tribunal Militar (STM).
Após a leitura da carta no Pátio das Arcadas no lado externo da Faculdade do Largo São Francisco, mesmo local onde foi lida a “Carta ao Brasileiros”, em 1977, os presentes gritaram “Fora Bolsonaro”, em repúdio aos ataques do presidente da República contra a lisura do processo eleitoral.
Simbolismo
A data escolhida para os atos pela democracia é simbólica: 11 de agosto marca a criação dos cursos de direito no Brasil, em 1827, por decreto de Dom Pedro I. O dia também é perto da data em que foi lido um manifesto contra ditadura militar, em 1977.
Fonte: Portais das centrais sindicais
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