O Brasil é o terceiro pior país do mundo para os trabalhadores. É o que aponta a edição de 2022 do Índice de Direitos Globais da CSI (Confederação Sindical Internacional), atrás apenas de Bangladesh (1º) e da Bielorrússia (2º).
Para os trabalhadores brasileiros, a conjuntura piorou com a aprovação da reforma trabalhista (lei 13.467/2017) pelo governo Michel Temer, após o golpe político-parlamentar-jurídico-midiático de 2016.
Desde a reforma, aprovada em 2017, o sistema de negociação coletiva desmoronou no Brasil, com queda acentuada de 45% no número de acordos coletivos concluídos.
Com o governo Bolsonaro, a situação se deteriorou por conta também da gestão desastrosa da pandemia de Covid-19. Além de condições de trabalho inadequadas, as violações no Brasil incluem corte de salários, perseguição a movimentos grevistas, redução de benefícios e demissões.
Mundo
De acordo com o levantamento, em 2022, sindicalistas foram mortos em pelo menos 13 nações. Além disso, 41% dos países negaram ou restringiram a liberdade de expressão e reunião. Os trabalhadores sofreram prisões e detenções arbitrárias em 69 países. Do total, 66% deles negaram ou restringiram o acesso dos trabalhadores à Justiça.
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