Em sucessivas reuniões, as centras sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CSB, Intersindical, Conlutas) estão organizando uma ampla ofensiva contra a aprovação da reforma da Previdência pelo governo federal.
Ainda sem data para voltar a ser analisada no Congresso, a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 287/2016 – é vista como uma prioridade neste final do governo Temer, e defendida como um primeiro passo na reforma previdenciária pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, e seu assessor econômico e futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes.
Ambos já afirmaram que “se pelo menos a idade mínima passar, já é um grande avanço”. Por idade mínima, entenda-se aumentar o período de contribuição obrigatória das mulheres de 60 para 62 anos, que é o que prevê a proposta que já está no Congresso.
Guedes já afirmou também que sua proposta para o setor é a capitalização previdenciária. Ou seja, cada trabalhador recolhe uma porcentagem de seus salários e deposita em um fundo particular que será gerido pelo mercado financeiro. Este modelo isenta os empregadores de contribuírem com a conta da previdência pública.
“Estamos diante de uma proposta ainda pior que a de Temer. Não só acaba com a aposentadoria, tornando-a um serviço que será gerido pelos bancos, o que eles estão chamado de modelo de capitalização. Ou seja, mais uma vez querem que a classe trabalhadora pague a conta. Não iremos aceitar”, alertou Wagner Gomes, secretário geral da CTB.
Para enfrentar este novo cenário que se apresenta, as centrais reafirmaram unidade e realizam na próxima segunda-feira (12), na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), uma plenária de lançamento da Campanha Nacional Permanente em Defesa da Previdência.
No evento, haverá a participação de uma estudiosa chilena que falará sobre a realidade no Chile, quatro décadas após a implantação do sistema de capitalização na Previdência e será lançado um documento unitário elaborado pelas centrais.
Confira a nota unitária lançada pelas centrais:
Reunidas na sede do DIEESE, em São Paulo, as centrais sindicais CSB, CSP/Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central decidiram:
– Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social, divulgada recentemente pelos meios de comunicação;
– Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria;
– Realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos;
– Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos
Portal CTB
O processo de eleição de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) nas empresas é regulamentado pela Norma Regulamentadora 5
Leia maisInformações sobre Contribuição Assistencial Aos sindicatos filiados à CTB, Diante da verdadeira campanha de desinformação promovida por meios de comunicação
Leia maisSindicato Dos Trabalhadores Nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas E Materiais Elétricos
De Jaguariúna, Amparo, Pedreira, Serra Negra E Monte Alegra Do Sul - Sindmetal