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SINDMETAL PRESENTE

Metalúrgicos participam do 17º Congresso da Federação Sindical Mundial na África do Sul

Está acontecendo nesta semana, entre os dias 5 e 8, o 17º Congresso da Federação Sindical Mundial (FSM), em Durban, na África do Sul. Mais de 70 entidades sindicais da África, Ásia, América Latina e Europa participam do Congresso que terá mais de mil delegados. A FITMetal está presente no evento com uma delegação de metalúrgicos (confira abaixo), entre eles, o presidente do SindMetal, José Francisco Salvino – Buiú, que também é representante da FITMetal.

Para Buiú, o SindMetal tem de estar presente nas principais discussões que envolvem o trabalhador metalúrgico. “Nossa entidade tem grande representatividade em toda a região e, como também representante da Federação (FITMetal), é mais do que necessária nossa presença uma vez que discutiremos assuntos que envolvem o mercado de trabalho e suas relações no mundo inteiro”.

Já para Francisco Sousa, secretário-geral da UIS MM e secretário de Relações Internacionais da FITMetal, participar do Congresso é mais uma oportunidade de os representantes brasileiros interagirem com metalúrgicos de outras partes do mundo. Segundo o dirigente, mesmo com pouco tempo de fundação, a FITMetal conseguiu espaços e aproximações interessantes com o movimento sindical do ramo metalúrgico/mecânico que permitiram o rápido crescimento da Federação e a conquista de sua carta sindical.

Além disso, o Congresso da FSM oferece a possibilidade de verificar com as outras entidades situações que podem ocorrer em breve no Brasil e como enfrentá-las, aponta Francisco. “Temos que observar os sindicatos europeus, principalmente os da indústria, e ver o que eles passaram de 2008 para cá. A experiência deles a gente ainda não viveu. Temos esse tempo histórico diferenciado em questão à Europa, mas agora existe uma possibilidade real de passarmos pela mesma situação: perda de direitos, reforma da Previdência, criminalização do movimento sindical, desemprego, queda de produção”, diz

A preocupação é quanto à agenda de retrocessos que o governo Temer anunciou contra os trabalhadores e o avanço conservador que o país passa. “Após o golpe e com a resposta que as eleições municipais deram, infelizmente, nesse último domingo (dia 2), a tendência é que vivamos um período de reformas neoliberais mais agudas, com retirada de direitos”.

Na mesma linha, Marcelino Rocha, presidente da FITMetal, revela que o Congresso da FSM é “uma oportunidade de tentar compreender um pouco o que está se passando com o mundo, nessa agressividade do setor financeiro contra os povos”.

Marcelino lembra que é insustentável que 1% da população mundial concentre a renda dos outros 99%. “Veja o que está acontecendo na Grécia, com aposentados e pensionistas indo para cima de políticos sem medo de morrer, contra os cortes de direitos”, comenta.

Delegação metalúrgica que viaja a Durban:

Marcelino da Rocha – presidente da FITMetal

Aurino Pedreira do Nascimento Filho – vice-Presidente Norte-Nordeste da FITMetal

José Francisco Salviano “Buiú” – vice-Presidente Sudeste-Centro Oeste da FITMetal e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna/SP

Wallace Paz – secretário-geral da FITMetal

Francisco Sousa – secretário-geral da UIS MM e secretário de Relações Internacionais da FITMetal

Andreia Diniz – secretaria da Mulher (licenciada) da FITMetal

José Maria Araújo – Direção Plena da FITMetal e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís/MA

Júlio Bonfim – Conselho Consultivo FITMetal e presidente do Sindicato dos Metalúrgico de Camaçari/ BA

Pascoal Carneiro – Conselho Consultivo da FITMetal e Secretário de Previdência, Aposentados e Pensionistas da CTB

Fonte: FITMetal com informações da Assecom – SindMetal

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