Após a campanha nacional lançada no dia 20 de maio contra a cultura do estupro, o SindMetal, através da Secretaria da Mulher, realizou um curso de defesa pessoal para as trabalhadoras.
Realizado na Subsede de Pedreira no dia 8 de julho, o curso teve o intuito de alertar as mulheres e ensinar técnicas de defesa pessoal para as presentes. A aula foi ministrada pelo educador físico e professor de Box, Lauro Vilas Boas.
Segundo a comissão da Secretaria da Mulher, integrada pelas diretoras Sandra Vieira e Ângela Martinez, e pelo diretor Valdir Silva, a cultura do estupro tem de cessar e o Sindicato tem um importante papel nesta conscientização. “Nós precisamos entender que o estupro está arraigado na cultura das pessoas, através do machismo estrutural presente nas famílias”, conta Ângela. “Nós, da Secretaria da Mulher, temos a obrigação de alertar nossas trabalhadoras e de ensinar elas a lutarem contra a dominação masculina, a desigualdade, o ódio às mulheres, e principalmente ao preconceito sexual e de gênero”, explica Sandra.
Para o presidente do SindMetal, José Francisco Salvino – Buiú, o curso serve como um alerta às trabalhadoras e teve como objetivo ensiná-las a se defender. “Nós não podemos permitir que nossa sociedade aceite comportamentos como este. É uma violação da mulher, de seus direitos, de seu corpo, então criamos este curso no intuito de alertá-las quanto a isto”, conta.
Para entender melhor
O estupro é uma conduta criminosa complexa que reúne dois tipos de violência, a física e a simbólica. O estuprador se sente legitimado a usar a força e desconsiderar a dimensão humana das pessoas, em especial as mulheres que são as principais vítimas desse crime.
O estupro é um ataque ao corpo por meio do sexo para destruir a dignidade da pessoa. O estuprador quer transformar uma pessoa em coisa, em um objeto para uso e descarte.
Por meio do estupro se humilha alguém por sua sexualidade. Em uma sociedade machista, a mulher é penalizada por ser mulher e o estuprador conta com isso.
O estupro aniquila a compreensão que uma pessoa tem de si mesma.
A cultura do estupro é a cultura da indignidade. Uma cultura que diz de toda a sociedade, que produz vítimas e algozes.
Essa cultura atinge a pessoa estuprada, mas concerne a todos que, ao não denunciá-la, se tornam de algum modo coniventes com os estupradores.
Em uma sociedade marcada pela crença na dominação masculina, as mulheres
são as principais vítimas. Estupros acontecem todos os dias, sejam ou não noticiados.
O combate ao estupro depende de uma mudança cultural, em especial depende do fim do machismo estrutural. Essa é uma questão muito séria, porque se trata dos hábitos mais arraigados nas famílias, no trabalho, no cotidiano privado e público. Esse machismo do dia a dia, da dominação, da desigualdade, do ódio às mulheres, do preconceito sexual e de gênero.
Estamos falando de uma cultura, a cultura do estupro que é preciso mudar com o esforço coletivo e de cada pessoa.
A Campanha Nacional contra o estupro consistiu em uma vigilia contra o estupro e pela dignidade das mulheres onde as pessoas postaram em seus perfis nas redes sociais fotos com a frase “Não ao estupro”. Também foram divulgados vídeos com personalidades falando sobre o assunto, com a hashtag #EstuproNuncaMais
Fonte: Assecom SindMetal
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