A União de Negras e Negros pela Igualdade Racial (Unegro) completou, neste dia 14 de julho, 30 anos de luta. Em meio ao avanço do neoliberalismo, a entidade destaca que sua principal missão deve ser “continuar organizando a população negra para a denúncia do Racismo e para a conquista dos seus direitos”.
A Unegro celebra a data rendendo homenagem às várias gerações de militantes que “desbravaram o árduo caminho de denúncia do racismo, desconstrução do famigerado mito da democracia racial e obrigaram o Estado a reconhecer o racismo como problema nacional e um dos grandes entraves ao pleno desenvolvimento do Brasil”.
Na última sexta (13), o grupo deu início ao seu Seminário Nacional de Planejamento Estratégico e 6ª Plenária Nacional, em São Luiz, no Maranhão. A programação contou com uma oficina sobre planejamento com Augusto Petta e Liliana Lima (ambos do Centro de Estudos Sindicais), além da participação militantes de 14 estados brasileiros.
“Nenhuma mulher negra a menos vítima do feminicídio, nenhum jovem negro a menos vítima do genocídio, nenhum homem ou mulher negra a menos vítima do projeto genocida que encarcera e mata nosso povo, nenhuma jovem negra/o fora da escola ou da universidade, nenhuma pessoa LGBT vítima do ódio de quem não consegue conviver com a livre forma de amar e pensar, por mais homens e mulheres negras nos espaços de poder!”, defende a Unegro nestas três décadas de vida.
Do Portal Vermelho
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